sábado, 20 de novembro de 2010

~Os três coelhos brancos.


Esses dias eu estava andando na rua, quando começou a sair luz de tudo que é lado, até mesmo dos bueiros sombrios e das pessoas. Aí, apareceu um coelho branco como a neve e me pediu para sair correndo. Por que eu ouviria um coelho? Daí ele puxou o 38 e eu corri em debandada. Mas tudo estava branco, eu não sabia onde estava indo. Só sei que quando abri os olhos, estávamos eu e três coelhos brancos sentados em uma mesa de tomar chá, daquelas de antigamente, discutindo a existência do Papai Noel relacionada com a Crise mundial de 1929.
Os três coelhos saltitantes, felizes e fofinhos deixaram-me lá na mesa de chá e saíram por aí a matar. Seus disfarces eram perfeitos, enganavam todas aquelas criancinhas tontas e bestas. Suas tocas eram grandes e espaçosas, para que coubessem até mesmo as crianças mais gorduchas. Prometiam doces à elas para convencê-las a irem com eles. Crianças trouxas.
Os coelhos viviam uma vida pacata de crimes bárbaros. E agora, eu sabia de tudo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eu não morri.


Eu não morri! :D
Então, a minha criatividade andou fugindo novamente.
Ela volta logo, assim espero. Portanto, em breve vou postar algo que preste aqui, e que não seja um gráfico (mas os gráficos são tri massa), porque tipo assim sei lá, sabe?
Espero poder colocar no papel mais algumas ideias loguinho :D
Boa noite,
Até breve.

Ah, descobri alguns Sites que achei interessantes:
CORVO ASSASSINO
NÃO PODE RIR
COGUMELO LOUCO
Dá uma olhadinha :D

Gráficos para Animar :D [3]






quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vote nas enquetes!


Elas foram feitas para se clicar!
Vota? Vota. Vota, Voooota!
Então, vota nas enquetes ao lado,
Pleeese :D
Estão a apenas um clique!







Thanks! Ou não, se não votar.
Mas vota sim! :D

Nossa, como sou insistente.

~Janelas.

Janelas mostram tanta coisa!
O mundo lá fora, o céu, a casa do vizinho, a calçada, pessoas caminhando com seu cachorro, pessoas caminhando, árvores (ao menos se tiver árvores do lado de fora), passarinhos cantando, o sol, carros, casas, prédios (estes não são lá muito agradáveis de se ver), borboletas, flores, aviões no céu, nuvens, chuva. A lua, estrelas, planetas (algum é possível se ver a olho nu), luzes, ETs.
O mundo tão perto sem precisar sair de casa!
Quem nunca ficou na janela olhando para fora, para esquecer os problemas, para ver como está o tempo, para esperar alguém, para matar a curiosidade, para ver?
Janela, pode ser museu, prédio, igreja, banheiro, ausência dentária, de carro, aberta, fechada, quebrada, de ferro, de madeira, windows, redonda, triangular, simétrica,casa de praia, penitenciária, urbana, rural, de dentro, de fora, iluminada, sem graça, de todas as cores, de várias idades... janelas concretas e abstratas.

Como você chegou até o Blog?

Lá vou eu, com perguntas que ninguém (talvez só algumas pessoas) responde.
Como você descobriu o meu Blog?
Pra mim saber qual a maneira de divulgação que mais funcionou...
Por favor, faça um esforço e responda! :D
Obrigada.


Sorte de hoje:

~Seja verdadeiro consigo mesmo.

~Poltrona Infeliz.


O local em que ela ficava não era lá muito agradável, tinha apenas uma visão limitada do corredor que ia da ampla sala para a cozinha, portanto não via muito do que acontecia na casa. Contudo, notava algumas coisas, que aconteciam todos os dias.

O marido acordava mais cedo, preparava o café na cozinha e o levava para a sala, onde senta-se para ler o jornal. Assim que a esposa acordava, ele se despedia e ia para o trabalho, enquanto ela ligava o rádio e acordava a filha, que saía da cama reclamando, para ir ao colégio. As duas saíam, e a Poltrona tinha quase certeza que a esposa levava a filha ao colégio e depois ia trabalhar.

As horas seguintes eram de silêncio e solidão. A família não tinha nem cachorro, nem gato e nunca deixava a televisão ligada para a Poltrona assistir.

A filha era a primeira a chegar, bufante e cansada, subia as escadas e batia a porta do quarto. Em seguida chegava a esposa, com uma sacola de compras, que ia direto para a cozinha preparar o almoço. Por último, chegava o marido, extremamente cansado, que apenas largava a pasta, tirava os sapatos e sentava na poltrona para assistir televisão. Sempre reclamava do quanto era velha e desconfortável aquela poltrona.

Cansada dessa vida monótona, sem graça e rotineira, a Poltrona se suicida, atirando-se da janela do quinto andar em que a família morava.

O que ela não sabia é que, o marido irritado com a esposa, num ato de ira, que a havia arremessado pela janela. Contudo a Poltrona teve uma morte bem confortável, a filha que estava saindo de casa naquele momento, amorteceu a queda.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

~Vantagens em ser um zumbi.

Não precisam ser inteligentes, podem ter vocabulário limitado (basta saber dizer “cérebro”), não precisam se preocupar com higiene, não precisam ir ao banheiro, não precisam trocar de roupas (consequentemente não precisam comprá-las), não precisam comprar comida (a expressão “Tá com fome? Mata um home e come!” faz sentido agora), não precisam trabalhar nem estudar, não passam mal, não precisam ir à podóloga cuidar das unhas dos pés (coisa do Gabriel), nem precisam ir ao dentista.

Não existem classes sociais, nem capitalismo, nem socialismo. Não possuem religião, nem diferenças sociais pelas quais discutir. Cometem apenas o pecado da gula e não obedecem ao mandamento “Não matarás” (obedecem algum mandamento?).

Alguém aí tem os contras em ser um zumbi?

Obs. 1: Obrigada pela ajuda, Gabriel, sugerindo mais algumas vantagens em ser um zumbi. Obs. 2: Palhaço zumbi é foda!

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