sábado, 29 de outubro de 2011

Diferente. Um mundo diferente.

Queria um mundo onde o que mais importasse fosse o amor. Onde os nossos vizinhos fossem nossos amigos. Onde dinheiro nascesse em árvores e gnomos caminhassem pelos jardins floridos. Onde só existisse primavera. Onde sorvete não engordasse e magreza não fosse sinal de beleza. Um mundo onde não houvesse impostos, e todos tivessem casa própria. Onde ladrões só roubassem corações, e armas fossem apenas de água. Onde todas as pessoas se importassem com a natureza e não a destruíssem. Um mundo onde os animais não fossem maltratados e onças não estivessem em extinção. Onde classe social só houvesse uma e preconceito não existisse. Onde os políticos não desviassem dinheiro e não coubessem milhões de dólares em uma cueca. Onde guerra fosse apenas de mangueira, e caráter fosse sinal de riqueza. Um mundo onde ouro não valesse mais do que alumínio e carteira de motorista fosse obrigação. Onde quem estuda fosse valorizado e o trabalho que a gente gostasse desse dinheiro. Onde todas as pessoas soubessem tocar instrumentos e a música fosse sempre boa. Onde cinema e teatro fosse de graça e as pessoas não fizessem fofoca. Onde mentira jamais fosse necessária, brinquedos fossem distribuídos na rua e internet fosse coletiva. Como eu queria que as coisas fossem diferentes. Devemos aproveitar enquanto sonhar ainda é de graça.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lembrei.


Tinha gente que sempre acompanhava e lia o meu blog, porque achavam engraçado, sempre pra cima, pra levantar o astral.
Agora eu me pergunto: quem lê essas merdas que eu tenho escrito?
Lendo ou não, sendo boas ou não, vou continuar escrevendo as minhas idiotices. Boa noite.



1.8

Quando a gente vê, já tá ficando mais velho. Nem percebemos como o tempo passa rápido e como não conseguimos completar todos os nossos planos. Parece que foi ontem que eu tava na minha festinha de doze anos, comendo torta com umas gurias da minha idade. Agora, eu vou fazer a mesma coisa -nnn AJSIOJOSJAI. Dezoito anos. Chegou a idade que a gente sente que pode tudo, mas não pode. Que a gente pensa que vai ter a liberdade de uma gaivota, mas nada muda. Grande coisa, como se fosse fazer diferença esse um dia depois de quando tínhamos dezessete anos.
Muita gente, depois dos dezoito, começa a juntar dinheiro pra fazer a carteira de motorista, assim como eu. Esquecemos que tivemos todos esses dezoito anos inteiros pra juntar a grana, e só agora lembramos disso. Haha.
É, fazer o que, temos que aproveitar o momento, sem se preocupar muito com o futuro, ou viver do passado. A gente tem que ser feliz. E agora.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Liberte-se.

Muitas pessoas hoje vivem para trabalhar, não se divertem, não riem, não amam. E amanhã, quando menos perceberem, vão estar com cabelos brancos, pele enrugada, alzheimer, osteoporose, diabetes e dor nas costas. E então, só então, vão perceber que a vida passou num piscar de olhos, e que os bens materias são a única bagagem que não pode ser levada. Mas nunca é tarde para perceber isso. Espero que tu percebas logo, assim como eu, assim como nós.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

Pois é.

Desculpa, hoje eu to com preguiça de postar. Dorga.
Até mais.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Um pedaço de um vazio.


Estava muito frio. Está muito frio. Lá além das montanhas, onde mora aquela velha senhora, chegava a congelar os lagos e plantas ao redor. E fim. Minha criatividade ta morrendo aos poucos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Oi,

Gente bonita que lê o Blog (ta, gente feia também JASIOJSIJAIOJSO Sorry... Todos são lindos aqui),
Eu andei trabalhando bastante, inclusive modificando o Layout do Blog, que dentro de alguns dias estará nos conformes, prometo. Aí teve o meu rapto e agora to envolvida com mais um monte de coisas inúteis -nnn, então não garanto que vou ter como postar com frequência como antes, tampouco escrever textos criativos e interessantes como eu acho que escrevia. JASIJAIOSIOAJS
Então vou pedir uns favorezinhos bem simples...
1) Eu tenho Twitter, olha só @Maarina_Bueno Segue?
2) Se costuma entrar no Blog, é bem simples para seguí-lo também. Eu ficaria feliz se o fizesse...
3) Poderia dar sua opinião quanto ao Blog e o novo Layout? Seria bom saber o que os outros acham. Comenta nesse post daí.
4) Agora eu to pensando "mas e se ninguém lê esse blog? Eu escrevi em vão?"
5) Em vão ou não, agora já foi.

Beijos do gordo ;D

Esclarecendo meu sumiço.

Boa tarde amigo ouvinte.
Venho informar-lhe que fui raptada durante três longas semanas, sobrevivendo com pouca água, barras de cereais e sem conviver entre pessoas.
Fui raptada por Lagartixas Gigantes da Tailândia. Tinham cerca de dois metros de altura e dois metros de cauda. Sério mesmo, que animais asquerosos aqueles, falam um idioma estranho, não tomam banho e comem Mosquitos Gigantes Europeus. E olha só, era isso que eles queriam que eu comesse. Sorte minha que nesse dia minha mãe tinha me dado uma mochila com várias barras de cereais. Não tinham um gosto muito agradável após a data de validade, mas mesmo assim, presumo que sejam melhores que mosquitos. Se fossem assados ou fritos, tudo bem, mas não como nada cru.
As Lagartixas Gigantes da Tailândia não moram na Tailândia, acredite. Para falar a verdade, nem sei onde eu estava, só via árvores enormes e lagos imensos, aliás, parecia que tudo lá era grande.
Apesar de ter achado horrível ficar lá, ter chorado por vários dias e ter liquidado com as barras de cereais logo na primeira semana, depois eu fui me acostumando e, até gostando da ideia de estar entre as Lagartixas. Como eu era bem diferente delas, conhecia várias coisas que elas nem faziam ideia e lia livros para elas dormirem, as Lagartixas Gigantes da Tailândia começaram a me venerar. Foi uma das melhores épocas da minha triste vida, quanto tive uma vida de rainha, mandando em tudo, pedindo o que quisesse e ganhando comida na boca. Eu juro que nunca perguntei o que estava comendo. Só as fiz prometer que nunca me dariam mosquitos. Quanto ao resto, nem quero imaginar.
Contudo, depois de um tempo, comecei a sentir falta da minha família, do meu namorado, dos meus amigos, do meu cachorro, das minhas músicas, das pessoas, da comida boa, de conversar, de comer chocolate, de escrever. Não tinha Internet para que eu pudesse postar no blog e nem ao menos papel ou caneta. Tudo começou a perder a graça.
Fugi um dia no meio da noite, enquanto meus subordinados dormiam tranquilamente. Exceto uma das Lagartixas mais velhas, que estava na saída do reino, me olhando com os olhos cheios de lágrimas. Chorei também, a abracei, limpei minha roupa e disse "Vocês tem uns aos outros, não precisam mais de mim" ela desabou e falou algo que mesmo que eu não compreenda, levarei para toda a vida. Agora sinto falta delas. Quem sabe eu marque um dia para tomarmos chá ou chocolate quente. Cairia bem.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Decisão.

Um bocejo, sinal de sono. Ele não tinha dormido muito nos últimos dias, muitas preocupações.
Era fim de tarde, folhas secas e amareladas de plátano caíam lentamente por todo o caminho, quase em sincronia, enquanto o sol brilhava ao longe, refletindo-se nas águas dos lagos ao redor. Ele dava passos curtos, caminhando vagarosamente em direção ao precipício que se situava alguns quilômetros à frente. O All Star sujo de terra, trazia os fones noS ouvidoS, tocando música clássica a todo volume. Estava decidido.
Por entre as árvores já era possível enxergar a beira do abismo, nem tão distante mais. Chegando lá, tirou a camiseta decididamente. Red Hot Chilli Peppers estava na estampa. Olhou para baixo, viu as ondas calmas do mar que faziam um som agradável. Respirou fundo e, sem pensar muito, atirou-se. Mergulhou. Nem era tão alto quanto parecia. Boiava sobre as águas azuladas, de olhos fechados, braços abertos e um sorriso no rosto.
Precisava de adrenalina no sangue e água fria para lavar-lhe a alma.

domingo, 29 de maio de 2011

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ei, dá uma curtida aí:


Banda Sigmah é:
Manolo - Voz
Marcio S. - Guitarras
João H. - Guitarras
Johnny - Baixo
Kao Wagner - Bateria



Show dia 27/05 no Pop Cult - Novo Hamburgo!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

~Momento filosófico.

Chovia forte. A água da chuva escorria pela janela. Vista de dentro pelos vidros, era bonita. A lareira iluminava lindamente a sala inteira, os móveis fazendo sombra no carpete, a chuva fazendo um som ambiente agradável. Era um local muito aconchegante. Ela estava sentada na poltrona em frente à lareira quente, as pernas cruzadas, os olhos fechados, suspirando e se sentindo muito bem por estar ali dentro.
O problema é que Ele estava do lado de fora.

~Oi vó.

Ele tinha uma cor amarelada, olhos negros e esbugalhados. Seu bico, tão pequeno, ainda estava por crescer.
Lá dentro era escuro, úmido e vazio. Não tinha companhia alguma, ninguém para conversar, discutir ou contar piadas. Contava os dias para tudo isso acabar.

sábado, 16 de abril de 2011

~Beba também.

Ela não bebia. Mas né. As pessoas mudam a todo instante. Começou a gostar de beber por influência dos colegas de trabalho, dos amigos, da família. Todos a incentivavam, dizendo que faz bem beber. Mas tem que beber bastante, porque resolve muitos problemas futuros. Problemas presentes também. Então ela percebeu que sua irmã mais nova, Nathalia, bebia bastante também. Até seu cachorro bebia. Até que ela resolveu beber também. E desde então não parou mais.
Ela não dispensa uma boa e refrescante água.

~Nozes.

Cinco esquilos saltitavam num bosque, até avistarem algumas nozes. Ao se aproximarem, perceberam que haviam apenas três nozes ali. Olharam pelos arredores e não encontraram nenhuma outra. Todos os esquilos se entreolharam e quando menos perceberam, estavam todos agarrados às nozes com os dentes a mostra. Exceto o esquilo mais velho do grupo, o sábio, que observava a cena seriamente.
Os mais novos se petrificaram ao ver o sábio os encarando de longe. Olharam uns para os outros novamente, analisando o ponto em que chegaram. Brigando sem necessidade. Soltaram as nozes no chão e sentaram-se formando um círculo, com o alimento no centro. O esquilo mais velho propôs que todos fechassem os olhos e pedisse ajuda ao venerado Mignus, o supremo dos esquilos, que habitava as nuvens, para descobrir como resolver a situação. Os jovens fecharam os olhos, baixaram suas cabeças e aguardaram o sinal do supremo.
Assim que abriram suas pálpebras, perceberam que o esquilo mais velho não estava mais entre eles e que as nozes haviam sumido. Então já era muito tarde para alcançarem o sábio, que já estava ao longe.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...