quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

~Não sei um bom título, mas né.

Alguns já estavam acostumados com a viagem. Outros dormiam. E outra parte, que nunca tinha andado de avião, apreciava muito a vista pela janela. Alguns fotografavam, mesmo que não fosse permitido. Outros liam. E outra parte, conversava com a pessoa na poltrona ao lado.
A aeromoça dá o discurso de sempre. O piloto pilota. Tudo acontece normalmente, a viagem não é turbulenta, o céu está limpo e os pássaros voam ao lado de fora enquanto o avião atravessa as nuvens.
Até que então, começa a surgir um ruído extremamente alto no motor, a viagem torna-se turbulenta, o avião começa a perder controle. A aeromoça tenta acalmar os passageiros alegando estar tudo bem. Quem acredita? Alguns começam a rezar. Outros ainda dormem. E outra parte, grita desesperada. Tudo dá errado, o piloto já se desespera e salta de pára-quedas, deixando o co-piloto inexperiente pilotar. A aeromoça chora. Os que dormiam já acordam gritando. Os que rezavam já desistiram de tentar. Todo mundo desesperado, gritando e chorando. Menos ele. Aquele rapaz, não muito novo, nem muito velho, que passara a viagem toda em silêncio e com expressão séria. Ele está rindo, rindo loucamente, soltando gargalhadas que apavoraram os outros passageiros, enquanto preparado, segura um pequeno controle com apenas um botão, relembrando horas antes, no momento em que sabotava o motor do avião.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Compreendes?

~Quem diria.

Ela vivia apaixonando-se, porém nunca era correspondida. Não que ninguém gostasse dela, mas não aqueles que ela queria que gostassem. Certa vez, ela estava sentada na varanda de sua casa, observando as nuvens no céu azul. Fecha os olhos e pensa consigo "Como eu queria que caísse do céu meu príncipe encantado, para que pedisse minha mão em casamento. Como eu queria". Eis então que repentinamente surge um arco íris imenso no céu, vindo desde de lá de cima das nuvens, até terminar na frente dela, ali na varanda. Vindo desde longe, surge um príncipe montado em um cavalo branco, cavalgando pelo arco íris. Ele para de frente para ela, sorrindo e diz com voz angelical "Olá, senhorita, vim aqui para pedir sua mão em casamento e te levar pra morar em meu castelo. Aceita?" e estende a mão à ela. Os olhos dela brilham como nunca, até que ela, num movimento brusco, pega a mão do príncipe, o puxa para longe, monta rapidamente no cavalo e sai a todas no galope. Ela sempre tivera uma paixão imensa por cavalos brancos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

~Imagine.

Ele, o capitão do navio. Ela, uma tripulante. Juntos eles descobrem o mundo, vivem aventuras e contam suas histórias. Ele, com a espada erguida em direção ao horizonte, balbuciando algumas frases filosóficas e incompreensíveis. Ela, em posição de sentido, com os olhos fixos ao longe, quebra o silêncio que acabara de começar "Ei, Capitão, onde será nossa próxima aventura? Quantos piratas mais teremos que aniquilar?" Ele a olha calmamente e sorrindo, diz "Tenha paciência, minha cara, recebi notícias de que os piratas estão já a caminho". Algo interrompe a conversa dos dois, pareciam vir em bandos, vários navios barulhentos. Capitão e tripulante ficam espantados com a quantidade de inimigos se aproximando. Então, eis que surge uma voz vinda de longe "Marquinhos! Venham lanchar, fiz suco de uva!". Marquinhos suspira, larga a espada de madeira e sai de dentro da caixa. Julieta sorri, sai da caixa, acaricia os cachorros que estavam em volta e diz alegremente "Eu adoro suco de uva".

Resultado da enquete:


Bom, resultado de uma das enquetes e, creio que atenderei o pedido, já que curto muito isso.
É nózes, mano.
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