quarta-feira, 23 de março de 2011

~A Velha

Mesmo estando tão velha e fraca, carregava duas pesadas sacolas de compras, uma em cada mão.
O menino que sempre ficava sentado em frente à porta de sua casa, com um pirulito enorme, redondo e colorido, tinha imensa curiosidade em saber o que aquela velha carregava em suas sacolas de compras.
Todos os dias o menino observava atento aquela mesma cena. A curiosidade o corroendo por dentro. Um dia, decidiu seguir a velha.

Passaram por uma rua estreita, onde nem se podia entrar de carro, cheia de árvores floridas na calçada. Casas pequenas, bem ajeitadas e coloridas. Cada uma de uma cor diferente. O menino se divertiu com isso, até o momento que a velha entrou em uma das casinhas "deve ser ali que ela mora" pensou consigo o menino, enquanto fazia o trajeto de volta.
No dia seguinte, viu a velha novamente. A mesma cena, as mesmas sacolas. E como estava sem nada para fazer, resolveu, por diversão, seguir a velha novamente.
Só que ela fez um trajeto totalmente diferente, o que aumentou a curiosidade do menino, por uma rua movimentada, asfaltada e sem graça. Entrou em uma casa comum, cor de cimento e com uma das vidraças quebradas. "Deve estar visitando alguém" pensou o menino, voltando para casa.
No outro dia, a mesma cena.
O menino resolve seguir a velha uma última vez, pois ainda tem enorme curiosidade quanto ao conteúdo das sacolas. A velha vai por outro caminho. Uma rua normal, casas normais, pessoas normais. E entra em uma casa com o jardim bonito.
Depois disso, o menino acaba seguindo a velha por vários dias consecutivos, às vezes visitando casas repetidas.
Ainda muito curioso, ele resolve certo dia que vai descobrir o que há nas sacolas, de uma vez por todas. Contudo, como a velha lhe transmite certo medo, o menino elabora um plano. Coloca uma corda na rua, por onde a velha sempre passa. Ela vem devagar, ao longe, o menino já se posicionando para ativar a armadilha. Sem notar a corda no caminho, a velha tropeça e cai.
O menino sente-se mal por ter feito isso, mas a curiosidade é mais forte. Ele corre para supostamente socorrê-la, aproveitando para espiar dentro das sacolas. Um policial que viu a cena, foi ajudar. A velha, ao vê-lo, levanta de um salto e começa a correr, deixando cair a peruca branca e revelando ser um homem, não muito velho. O policial consegue segurá-lo à tempo, saltando sobre ele e o algemando no mesmo instante. Este é preso, as sacolas apreendidas. Carregava vinte quilos de cocaína. O policial vai até o menino, caído no chão. Havia inalado grande quantidade do pó branco desconhecido. Hoje passa bem. Visita as mesmas casas que "a velha" visitava e até que está bem financeiramente.

sábado, 19 de março de 2011

Nos embalos de sábado à noite...

Já vou pedindo desculpas adiantado por que estou sem criatividade para postar e presumo que sairá merda. Agradeço a compreensão. ;D


"Olá, eu estou aqui por livre e espontânea vontade pra dizer a vocês, companheiros, que estou a dois dias e meio sem beber." Ele olha rapidamente à sua volta e continua falando, cabisbaixo "Eu sei que é pouco, mas eu também to a três dias sem fumar. Somando dá seis. Cinco, dá cinco." Ele sorri rapidamente, então levanta a cabeça e começa a se animar "Eu to extremamente infeliz. Feliz, to feliz! Mas tem mais uma coisa que eu tenho que confessar, Padre." O homem olha seriamente para o rapaz. "Eu comecei a cheirar coca e... To traindo a minha mulher" Começa a rir feito bêbado. O homem olha para o rapaz, coloca a mão sobre o ombro dele e diz "Rapaz, você sabe que eu não sou padre, não é?" O rapaz olha confuso para o homem a sua frente "Claro, claro, eu estava só te testando, Padre." Dá as costas e segue seu caminho falando sozinho.

sexta-feira, 18 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

~O dia da abdução.

Vou contar uma pequena história, do dia que fui abduzida. E não faz muito tempo.
Eu estava em casa, ouvindo música nos fones de ouvido, como sempre.
Então algo parou sobre a minha casa, que logo começou a balançar. No momento em que pensei "bobagem, não é nada", bastou um segundo para que eu já estivesse dentro daquela nave estranha, um disco voador dos extra-terrestres. Era tudo verde. As paredes, o teto, tudo. Nada em tons metálicos como nos filmes que a gente vê na TV. Apenas tinha um monitor gigante no centro, por onde eles controlavam tudo -pareciam conhecer o touch screen antes da gente- e então não pude mais ver nada, aquelas criaturas estranhas e de pele cinza me vendaram.
Quando senti que aterrissamos, descobri que se tratava de Saturno, não Marte, como nos filmes.
Então, sem saber o que fazer, eu comecei a cantar uns funk's, coisa que não gosto, odeio.
Quando menos esperei, veio em minha direção um dos ET's que retirou minha venda, me olhou nos olhos. Percebi que este era extremamente gordo. Ele falava nosso idioma "Vai parar de cantar essa merda ou vou ter que te mandar de volta para a Terra?"
Então, eu voltei.

~Eu vou tentar.

Eu falei que voltaria a postar e então sumo de novo!
Ah, droga! Às vezes não dá, não é?
Mas eu prometo que ao menos vou tentar!

Então, aprenda em dois simples passos como montar um cubo mágico:


Pra quem não viu.

sábado, 5 de março de 2011

~Muitas vezes dá vontade de fazer isso aí.


Me parece divertido até. Hmm. JOIAJSIOAJSOIJAS

sexta-feira, 4 de março de 2011

~Ah, o sonho de muita gente.

Medo.


~Gráficos pra animar!






~Reflita. Ou não.

A curiosidade mata.
Eu sei por que uma vez, faz uns trinta e poucos anos já, eu estava curiosa quanto algumas coisas lá.
Aí, eu queria saber qual o efeito das drogas que meu vô usava. Que ele vendia. Eu provei de tudo, fiquei bem doida, e o que aconteceu a seguir foi meio inesperado pra mim, que no momento que aconteceu nem senti, estava muito fora de mim. O caminhão me atropelou, não havia como alguém sobreviver àquilo. Ele estava a toda velocidade, um caminhão de carga, sabe lá o que carregava. A última coisa que me lembro era do meu pai, olhando pra mim morrendo, e rindo, por que também estava ao efeito das drogas. Eu soube que ele morreu dois anos depois, de overdose.
É, pelo menos hoje depois que morri, sou mais feliz e aprendi a ser menos curiosa.
É uma pena que eu tenha aprendido tarde demais, não acha?

Aprenda a ser um mongolão.

quarta-feira, 2 de março de 2011

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